Empolgação.
Nova área.
"Mãe meio período"
Doença.
Tratamento.
Vida.
Bad.
Noivado.
Trabalho, trabalho, tabalho.
Burnout.
Leitura salva.
Fé.
Esperança.
Empolgação.
Empolgação.
Nova área.
"Mãe meio período"
Doença.
Tratamento.
Vida.
Bad.
Noivado.
Trabalho, trabalho, tabalho.
Burnout.
Leitura salva.
Fé.
Esperança.
Empolgação.
Se você está em processo de produção de TCC, solta ele um pouquinho e vem conversar comigo. Se você já passou por isso senta aqui pra trocar uma ideia com a gente, vai ser legal. E relaxa, esse não será um texto com referências e um super embasamento cientifico. Não quero te pilhar com normas, referências ou regras, vem de boa. Na verdade serão algumas reflexões, pensamentos que estou deixando livre, uma carta aberta por assim dizer e você, caro leitor, pode concordar ou não com o que virá.
Já fiz mais TCCs do que gostaria, tanto próprios, quanto ajudando em construções. Produzi publicações de capítulos de livros, artigos, resumos, amo ler e escrever. E não, não tô "ostentando" para que você se sinta mal. Você pode achar que é fácil para mim, a julgar pelo conteúdo dessa página, mas olha, não é fácil. Eu sofro! >.<
Eu achava que era só escrever sobre algo que achava interessante, que os quanto mais fizesse trabalhos, mais fácil seria e que bastava sentar e escrever. Nada disso! Tudo que queria escrever tinha que ter referência e acho cansativo, pois meu instinto criativo dizia uma coisa e as normas outra. Já passou por isso?
Mas, lembre, o TCC não chega por acaso ou do nada na nossa porta. Ele vem atrelado a conclusão da sua graduação ou daquela pós que você queria e é por isso que sentimos uma responsabilidade tão grande nele.
Sim, é importante. Sim, merece nossa dedicação. Não, não preciso pirar no processo. "Ah, você esta falando isso só porque já passou", você pode pensar. É verdade, já passei e estou passando de novo, travada em mais um projeto, então quis aproveitar o tempo "livre" para dar algumas dicas que eu gostaria de ter encontrado lááá atrás, antes mesmo de começar. Bora?
1. Encontre uma referência para caminhar junto
Um orientador que participe, um amigo que queime os neurônios com você, um colega com alinhamento de ideias e interesses. Isso ajuda muuuuito no momento do trabalho que a gente se sente perdido e querendo desistir. Essa pessoa vai segurar seus ombros, olhar nos seus olhos e dizer "meu anjo, respira, a gente vai dar um jeito". E isso muda tudo! <3
2. Planejamento é tudo!
Leia muito, sobre tudo mesmo, leia artigos, converse com professores e outros profissionais. Isso te deixa aberto à ideias e a aguça a criatividade. Assim fica mais fácil direcionar sua atenção na escolha da sua linha de pesquisa até o tema central do seu artigo. Desse modo você consegue montar um banco de dados sem aperreio e com nitidez.
2. Respeite seu tempo e viva também
Respire, descanse de vez em quando, ouça suas necessidades. Não adianta passar dias e dias lendo a mesma coisa, "espremendo os neurônio". Faça pausas, assista um filme, tome um café, beba água!
3. Não seja orgulhoso
Não tá dando conta? Tá dando tudo errado? Travou? Peça ajuda! Não é demérito nenhum contar com apoio. A gente não tem que se virar sempre só, até porque, provavelmente sua vida conta com outras demandas e você tem que dar conta de tudo. As vezes pesa muito, então fale, ok?! Aposto que tem alguém que pode te ajudar a pesquisar, escrever ou distrair de tudo isso.
4. Feito é melhor que perfeito
Não precisa trazer a mais nova descoberta da ciência, não precisa produzir um artigo pioneiro que mudará todo o rumo da academia cientifica daqui para frente. não coloque pesos alem do que ja tem. Foque em fazer um trabalho coerente, sem plagio, dentro nas normas de linguagem culta e técnicas. Sem enfeite. Tente fazer o seu melhor dentro das suas possibilidades. Isso já será incrível.
5. Faça algo que se orgulhe e goste no fim das contas
Quando isso passar (e vai passar) você terá um trabalho lindinho, sentirá alegria e orgulho de ter concluído, ter conseguido superar os desafios. Escolha um tema que valha a pena se dedicar tanto a saber, algo que você se sinta grato por ter se esforçado.
6. Viva!
Antes, durante e a após seu TCC, não viva só para ele, esteja no aqui e ano agora. Aproveite a vida enquanto faz seu trabalho. A gente tem mania de usar frases como "Só saio de casa depois do TCC", ""não posso por causa do TCC" ou ainda "esse trabalho tá acabando com meu juízo".
Não sei se te contaram, mas sim, existe vida após o TCC e ela é boa! Não se desespere no caminhar mas continue caminhando. Lembre que ele esta ligado a algo que você quis muito por algum tempo e dedicou tempo, dinheiro, abdicou de momentos. Ele é uma etapa de um processo bem mais longo que você já superou. Você consegue!
Espero que a leitura tenha de alguma forma te abraçado, inspirado ou ter feito uma boa companhia. Você vai concluir. Você vai destravar. Você vai festejar não ter desistido. Fique bem!
Há um tempo escrevi um pouco sobre a anamnese e os principais
pontos a pontuar (se você não leu, clica aqui). Hoje quero falar sobre outra
parte suuuuuper importante na nossa avaliação fisioterapêutica: o exame físico.
Quando começa a nossa avaliação física, depois da anamnese?
NÃO! Começa ANTES da anamnese, começa ali, na chegada do paciente. Então a
primeira dica é: não espere sentado atrás de sua mesa, busque seu paciente na
porta/recepção e observe! Veja a expressão facial, postura, marcha... isso será
um diferencial.
Então você busca seu paciente, observa, faz anamnese... e agora? Exame físico oficial (aquele que você anuncia para o paciente/cliente).
1. Inspeção (= OLHAR)
a.
Geral
b.
Específica
c.
Estática
d.
Dinâmica
Alguns exemplos do que pode ser observado:
- Postura adotada
- Alterações tróficas
- Faces (anterior, posterior e perfil)
- Sinais flogísticos
- Incisões cirúrgicas
- Deformidades
2. Sinais vitais
- Pressão arterial (PA)
- Temperatura (T)
- Frequência Cardíaca (FC)
- Frequência respiratória (FR)
- Saturação (SpO²)
Dica de amiga: Não negligencie essa avaliação. De acordo com os
antecedentes patológicos do paciente e do seu atendimento especificamente, ela
deve ser diária e deve constar em suas anotações/evoluções.
3. Palpação
- Viu edema na inspeção? Aqui você verifica cacifo.
- Observou trofismo reduzido? Aqui você verifica tônus.
- Viu uma cicatriz cirúrgica? Aqui você verifica a condição do tecido, se há aderências.
Pegou a visão né?! Não existe avaliação fisioterapêutica sem toque (respeitoso e ético, viu?!).
Considerações finais
Esse é um roteiro sugestivo básico, dependendo do seu tipo
de atendimento, queixa do paciente, especialização a avaliação pode mudar,
sendo mais direcionada e especifica, isto é, o fisioterapeuta que atende
atletas de alto rendimento tem um olhar diferente ao avaliar se comparado a um fisioterapeuta
que atua em UTI-adulto. O mesmo vale para cada área que podemos atual, então se
seu coração bate mais forte por uma área, pratique seu olhar clinico para isso.
Outra coisa, o paciente é um todo certo? Separamos em três tópicos
para facilitar o entendimento, mas na realidade tudo é bem dinâmico, ou seja,
enquanto eu observo eu já posso palpar, pedir movimento para verificar ritmo por
exemplo, entende?
E por fim e não menos importante: Sejam sensíveis e humanos com quem está ali na sua frente. Não seja aquele profissional robotizado. Acredito no seu potencial!
Gostou desse artigo? Ficou com dúvida? Me conta!
Juro, por Deus e minha família, diante de meus mestres que me dedicarei à Fisioterapia com honra dignidade, respeitando a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em ato que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade física, psíquica e social do ser humano; dispondo todo meu conhecimento, talento e inteligência para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Repassarei meus conhecimentos sempre que se fizer necessário e agirei com humildade e honestidade.
Assim, eu juro.