Cicatrizes


Toda cirurgia ou incisão na pele resulta em uma cicatriz. A cicatriz pode evoluir para uma cicatriz imperceptível, ficar aparente e até ficar hipertrófica ou queloidiana. Apesar da utilização de técnicas de cirurgia plástica para se obter uma boa cicatriz, existem outros fatores que podem influenciar na cicatrização do indivíduo, como por exemplo, os cuidados pós cirúrgicos e a tendência individual de desenvolver quelóide. 


A cicatriz pode ficar inestética com alterações como: 



- Alteraçao da cor – pode ficar mais esbranquiçada (hipocrômica) ou mais escura (hipercrômica);
- Alteraçao da forma – pode ficar mais deprimida ou mais elevada (cicatriz hipertrófica e queloide);
- pode ter contratura cicatricial, como por exemplo, em queimaduras.



A cicatriz hipertrófica caracteriza-se por ser mais grossa que a cicatriz original, enquanto que o quelóide é um tipo de cicatriz que ocorre formação de tecido exuberante, que ultrapassa os limites da cicatriz. Geralmente, o queloide aparece nos primeiros meses após a cirurgia e pode apresentar sintomas de coceira, dor e vermelhidão. Negros e orientais têm maior tendência a desenvolver o queloide. 


O tratamento do queloide geralmente é difícil. Alguns métodos podem ser utilizados para evitar o quelóide após a cirurgia como: pomadas, placas de silicone, massagem local e laser. Após a instalação do quelóide, alguns métodos podem ser utilizados para o seu tratamento como: infiltração na cicatriz de substâncias como o corticoide e 5-fluorouracil; cirurgia, betaterapia, criocirurgia, laser, terapia com interferon, imiquimode. Alguns estudos mostram a utilização de outros métodos como: bleomicina, tacrolimus, methotrexate, pentoxifilina e colchicina.

Fonte: Eliza Minami

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